O Wikicionário define atitude como "modo de se portar, conduta". Pois bem. Nessas minhas andanças pela busca da colaboração interna me deparei com uma síntese de um novo momento da computação apelidado de TI 2.0 pelo amigo Alexandre Gomes. Nesse excelente post Manifesto 2.0, Alegomes resume suas impressões sobre essa "escola de pensamento", num esquema comparativo TI 1.0 x TI 2.0. Por mais que eu tente destacar os principais pontos, o melhor é conferir você mesmo. Nos comentários da parte de baixo tem dicas de outros posts também muito interessantes que fazem parte dessa "série 2.0" que vem sendo discutida (e praticada) na SEA Tecnologia.
Já comentei aqui que a Web 2.0 vem mudando as formas de comunicação tradicionais. Insisto que a colaboração interna depende muito dos gestores, em todos os seus níveis (principalmente os intermediários), pois são eles são um exemplo (pro bem e pro mal) de conduta para seus liderados.
Trabalhar cooperativamente, no entanto, depende de um esfoço diário e individual. Rever conceitos, mudar hábitos, ampliar conhecimentos, adquirir/melhorar habilidades. A Tecnologia da Informação tem aí um papel fundamental, pois provê diversos meios de interação entre as pessoas. É importante experimentar vários deles, e selecionar alguns para o uso cotidiano. Twitter e Blogs, por exemplo, são hoje formas eficientes de compartilhamento. As Redes Sociais, da mesma forma. São ferramentas adicionais aos já tradicionais fóruns de discussão, listas de e-mail, IRC e Chats. Skype, MSN, Sistemas para reuniões virtuais (gosto do DimDim e no WebHuddle) são também boas opções. É quase impossível conhecer/acompanhar/utilizar tudo isso, pois a cada dia surgem novidades. É de ficar meio maluco, por isso fazer uma triagem daquilo que lhe serve é uma boa dica. Sejamos líderes e/ou liderados, não é da noite pro dia que a gente passa a ter um comportamento 2.0, mas bem que seria legal se a gente fizesse um upgrade de si mesmo, como no filme Matrix.
UM ALERTA: As ferramentas são apenas uma fachada, pois é você que está interagindo atrás de todas elas. São suas atitudes que aparecem.
A essa nova forma de pensar e agir dei o nome de Aptitude 2.0 (é assim com p mesmo!). A tradução desse termo seria a "capacidade natural para a aquisição de conhecimentos ou de competências; a condição de se adequar". Observe a palavra natural. Embora a resistência a mudanças seja algo inerente a nossa personalidade, acredito firmemente que todos nós temos condição de nos reinventar e mudar o número da nossa versão, basta apenas ir substituindo aos poucos alguns pacotes obsoletos e "bugados". Acho que cada um tem fazer sua lista pessoal de "pacotes com defeito" e "novo pacote desejado". Abaixo apresento algumas sugestões, extraídas de um dos slides da apresentação do Bazedral feita no III Encontro Nordestino de Software Livre e IV Festival de Software Livre da Bahia. É só substituir os "pacotes" da parte preta pelos da parte branca e aguardar a "Instalação da versão 2.0 concluída com sucesso".
PS: Usuários de Debian/Ubuntu devem ter percebido a brincadeira com o programa Aptitude, um front-end para o Advanced Packaging Tool (APT) que exibe uma lista de pacotes de software e permite ao usuário escolher interativamente pacotes para instalar ou remover. Seria bom se fosse assim pra gente também, né!? :-D
2 comentários:
Muito bom esse post - talvez o melhor do Bazedral até agora, IMHO.
Sem maiores comentários.
Abração.
Ótimo post, especialmente o alerta:
"As ferramentas são apenas uma fachada, pois é você que está interagindo atrás de todas elas. São suas atitudes que aparecem."
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